Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) as crianças são as maiores vítimas da raiva.
De 30 a 60% das vítimas de mordidas de cachorros, devido a aproximação indevida, são crianças e adolescentes com idade inferior a 15 anos. Em média, somente 10% dos casos recebem tratamento profilático anti-rábico, pois os pais ou as autoridades da área da saúde não ficam sabendo da exposição à raiva.
Só na rede hospitalar pública são realizados todo ano cerca de 400.000 atendimentos ao ano de pessoas expostas a raiva.
Tome os seguintes cuidados para evitar o risco de as crianças serem contaminadas com raiva:
- A vacinação anual contra a raiva em cachorros e gatos é o primeiro passo para evitar a doença, devendo ser anotada pelo veterinário na carteira do animal. Para não esquecer da revacinação anual, anote a data em sua agenda ou utilize serviços de lembrete.
- Recomenda-se também o uso de coleira com uma plaquetinha de vacinação contra raiva, além dos dados de contato em caso de perda do animal. Lembrem-se que as vacinas devem ser feitas por médico veterinário capacitado.
- Oriente as crianças para que não toquem em animais estranhos, presos a coleiras, atrás de grades, comendo, bebendo, dormindo, ou com crias.
- Caso encontre morcego caído no chão, durante o dia, avise o órgão da saúde ou da agricultura para que o mesmo seja recolhido e testado para raiva.
- Ao passear com seu cachorro e/ou gato, mantenha-o sempre na coleira.
- Consulte o veterinário sobre a possibilidade de castrar seu cachorro ou gato. Animais castrados têm menor probabilidade de fugir de casa e ficar abandonado.
- Não permita que seu cachorro ou gato fique solto pelas ruas, pois eles estarão mais expostos ao risco de pegar a doença.
- Não criar animais silvestres em casa, nem tocar ou pegar essas espécies.
- Passe para as crianças informações sobre a raiva. Veja material aqui.
http://www.raiva.com.br/viva_melhor_sem_raiva/proteja_criancas/proteja_criancas.asp
Os adultos têm o dever de ensinar as crianças a se comportar na presença de animais, a respeitá-los e não provocá-los.
Conhecer o comportamento dos animais e respeitá-los evita acidentes.
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