O botulismo de feridas ocorre devido à toxina presente na ferida, conseqüência da contaminação do ferimento pela bactéria. O tratamento geralmente é cirúrgico, com o objetivo de remover a fonte da bactéria, que produz a toxina.
O botulismo mais comum é o botulismo alimentar, que ocorre devido à ingestão de alimentos que contenham a toxina butulímica. Normalmente a toxina está presente em alimentos mal conservados ou contaminados.
A bactéria Clostridium botulinum só se desenvolve na ausência de oxigênio. Por isso, alimentos enlatados e embalados a vácuo tem maior probabilidade de contaminação. Latas estufadas, por exemplo, não devem ser utilizadas, e a procedência de alguns alimentos deve ser investigada antes do consumo, como é o caso do palmito.
São vários os sintomas do botulismo, porém nenhum é característico apenas dessa doença, o que pode atrasar o diagnóstico. Pessoas que consumiram alimento contaminado apresentam os primeiros sintomas entre doze e trinta horas. São eles: visão dupla e turva, aversão à luz, pálpebras caídas, boca seca, garganta seca, dificuldade de engolir, vômito, fala ininteligível, retenção de urina, constipação intestinal, fraqueza muscular podendo evoluir para paralisia respiratória.
Como esses sintomas podem levantar suspeita de várias doenças, exames como tomografia cerebral, eletromiografia e exame do fluido espinhal podem ser necessários para excluir essas suspeitas. Portanto, o modo mais rápido e barato de se obter o diagnóstico preciso de botulismo seria injetar fezes ou plasma do paciente em uma cobaia, um camundongo, e observar se o mesmo apresenta os sintomas do botulismo.
Se diagnosticado o inicio, o botulismo pode ser tratado com uma antitoxina que impede a ação da toxina presente na corrente sangüínea. Mesmo nesses casos, a recuperação pode levar semanas.
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