Zoonose significativa, a tuberculose é uma doença importante dos bovinos e dos animais selvagens. Mas já chegou a ser uma das principais doenças de animais domésticos a nível mundial. Hoje ela ainda existe em todo o mundo mas sua prevalência é maior em grande parte da África, em partes da Ásia e nas Américas.
Embora os bovinos sejam os principais hospedeiros da doença, têm sido referidos casos desta doença em muitos outros animais domésticos e não domésticos.
A doença é contagiosa, a transmissão é feita através do contacto com animais domésticos e selvagens infectados. Na maioria das vezes o contágio é feito através da inalação de gotículas infectadas expelidas dos pulmões pela tosse. Mas vitelos e seres humanos podem também ser infectados através da ingestão de leite cru de vacas infectadas.
A evolução da doença é lenta e muitas vezes a bactéria pode se manter em estado latente no hospedeiro, sem manifestar a doença. Por isso um animal infectado pode transmiti-la a muitos outros elementos do rebanho antes de que se manifestem os primeiros sinais clínicos. Habitualmente esses sinais são cansaço, perda de apetite, perda de peso, febre flutuante, tosse seca intermitente, diarreia e gânglios linfáticos grandes e proeminentes
Para diagnosticar a doença pode se fazer o teste da tuberculina (inoculação intradérmica de uma pequena quantidade de antígeno e medição da reação), que também é usado como método de controle e prevenção da doença, assim como o abate sanitário. Mas o diagnóstico definitivo deve ser feito em laboratório e exige pelo menos 8 semanas.
A tomada de medidas para erradicação de doenças como inspeção da carne de animais mortos e eliminação de animais infectados tem contribuído para conter ou erradicar a doença. A vacinação em animais não é utilizada em grande escala como medida preventiva, com é feita com os homens. E quanto às populações humanas, apesar de a bactéria causadora nos bovinos não ser a mesma causadora nos humanos, é importante fazer a pasteurização do leite de animais infectados para evitar a propagação da doença.
Fonte: www.revistaveterinaria.com.br
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