terça-feira, 23 de outubro de 2012

Jogue o lixo no lixo!


Um terço da poluição do Rio Tietê, o mais conhecido de São Paulo, é resultado do lançamento de lixo urbano em suas águas. Essa poluição vem tanto pela chuva, que leva a sujeira das ruas, quanto pelos esgotos clandestinos. Esses dados demonstram que mesmo que o esgoto coletado passasse integralmente por tratamento antes de serem lançados na água, nossos rios continuariam poluídos.
 O lixo jogado nas ruas não polui apenas os rios da cidade, ele também entope galerias e canais, o que piora a situação das enchentes em época de chuva. E a pavimentação do solo é um dos causadores desses transtornos. O concreto impede que a água das chuvas infiltre no solo e alimente o lençol freático, que é uma espécie de rio subterrâneo que retém a água pluvial (das chuvas) e libere essa umidade em um processo lento e contínuo.
 Para escoar a água das chuvas,  são construídas galerias pluviais e instaladas diversas bocas-de-lobo, ou seja, bueiros por onde deve ser captada a água, que é levada para os córregos com maior capacidade de drenagem. Hoje em dia, na “era do descartável”, representada pela famosa garrafa pet, muitas pessoas jogam seu lixo nas ruas, córregos e rios. Esse lixo vai acumulando-se e acaba entupindo as galerias de drenagem, impedindo que a água encontre o seu destino.
 Enquanto isso, cabe à população fazer a sua parte, não sujando a cidade nem jogando lixo nas ruas e rios. Faça sua parte! 

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