terça-feira, 20 de novembro de 2012

Doença de Lyme

 

Doença de Lyme no Brasil ou Borreliose brasileira

Diagnosticada pela primeira vez no país em 1992, a doença de Lyme brasileira é causada pela Borrelia burgdorferi, uma bactéria que pode apresentar variações genéticas conforme a região em que se encontra. De notificação obrigatória, já foram detectados casos em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e no Rio Grande do Norte
Alguns roedores são reservatórios naturais da bactéria, transmitida por carrapatos do gênero Ixodes e, em especial, pela espécie Amblyomma cajennense (a mesma que transmite a febre maculosa).
Para transmitir a doença, é preciso que o carrapato fique grudado à pele por pelo menos 24 horas. A manifestação da doença se dá, de forma geral, entre três e 32 dias após a exposição aos carrapatos. No entanto, é muito difícil definir um período para o início dos sintomas, porque existem casos em que eles aparecem até anos mais tarde.
A doença de Lyme caracteriza-se, em sua fase inicial, por uma mancha vermelha (eritema) ao redor da área picada. Conforme ela se agrava, essa mancha se espalha por todo o corpo; por isso, é chamada de eritema migratório. Os sintomas podem ser mal-estar, febre, dor de cabeça, dor muscular e nas articulações, que podem durar várias semanas ou mais, o que leva a doença de Lyme a ser constantemente confundida com reumatismo e febre reumática.
Nos casos em que não houve tratamento, a doença pode evoluir para a terceira fase, em que ocorre comprometimento do sistema nervoso, alterações da vista e do equilíbrio. No entanto, no Brasil, ainda não se têm registros desta forma mais grave.
Medidas preventivas
Aparar e cortar a vegetação rasteira, utilizando roupas de mangas longas, botas, calça comprida com a parte inferior dentro das botas. As roupas devem ser claras para facilitar a visualização dos carrapatos;
Vistoriar o corpo após freqüentar áreas de mata ou conhecidamente infestadas por carrapatos;
Evitar caminhar ou freqüentar áreas infestadas por carrapatos;
Remover o lixo ou restos alimentares expostos, a fim de evitar que estes sirvam de alimento para animais;
Os animais devem ser vistoriados semanalmente e, quando apresentarem carrapatos, devem ser tratados com indicação de médico veterinário e mantidos em local restrito;
Quando for retirar carrapatos, não se deve utilizar fósforo acesso ou outros objetos aquecidos, bem como produtos químicos. Deve-se girar levemente o corpo do carrapato até que se desprenda. Não puxar ou pressionar o carrapato.

(fonte: www.invivo.fiocruz.br)

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