terça-feira, 11 de setembro de 2012

Perigos do abate clandestino


A venda de carne clandestina  representa, sobretudo, um grande risco à saúde pública. Alguns consumidores ignoram a procedência suspeita da carne e compram sem conhecer a sua origem e os seus perigos. Mas há compradores que sabem da irregularidade e, mesmo assim, insistem em adquirir carne clandestina porque os preços são mais baixos do que os da vendida nos açougues legalizados.
Na maioria das vezes, os produtos irregulares chegam ao mercado depois de abates realizados em desacordo com as normas sanitárias. Bois, porcos, aves e outros animais são mortos em locais insalubres e os funcionários dos abatedouros clandestinos manuseiam as carcaças sem seguir nenhuma regra de higiene, como a lavagem dos utensílios. Pela legislação, todos os locais de abate devem ser fiscalizados por veterinários, que verificam o estado de saúde dos animais para evitar que carne contaminada seja vendida aos consumidores. Sem esse controle, os riscos para o comprador dos produtos se multiplicam.
Selo
Para fazer o abate e vender alimentos como carne, além de queijo e outros produtos de origem animal, o comerciante precisa do selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF). Esse registro é o atestado de qualidade dos produtos de origem animal. Se a mercadoria for vendida na mesma unidade da Federação em que houve o abate, basta o Selo de Inspeção Estadual ou Municipal. Esse registro, no entanto, não autoriza o trânsito entre diferentes unidades da Federação. Uma peça de carne com selo de Goiás, por exemplo, não pode entrar no Distrito Federal.
Como controlar
Os consumidores devem observar se os produtos de origem animal têm o selo do Serviço de Inspeção Federal ou do Serviço de Inspeção Estadual. Além disso, é preciso verificar as condições de higiene do estabelecimento e se os manipuladores usam uniformes limpos.
Cuidado
O consumo de carne clandestina, sem registro de procedência, pode causar problemas de saúde, como intoxicação alimentar, além de doenças como a cisticercose, toxoplasmose, brucelose, tuberculose e outras. Essas infecções podem levar à morte dos pacientes infectados.

(fonte: www.lacos.wordpress.com)

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